Um caderno de anotações sem papel? Sim, é possível!
(Imagem: Reprodução ppl )
Pedro Lopes é um jovem de 18 anos, natural de Viseu a frequentar o curso de eletrotécnica no Porto que, juntamente com um amigo, decidiu criar um caderno reutilizável: assim nasceu o Ecobook.
A invenção, embora tenha apenas cinco meses de vida, está a ter bastante sucesso e não é só em Portugal, porque já chegou a várias partes do mundo.
Exausto de escrever e apagar, Pedro foi à procura de uma alternativa que o permitisse fazê-lo as vezes que fossem necessárias de uma maneira simples, começando em casa a pensar numa solução para esse “problema” que afeta a maioria dos estudantes. Decidiu então utilizar um pequeno quadro branco para estudar, onde escrever e apagar era muito mais fácil do que no seu caderno com folhas de papel, porém o problema já era outro: não o podia levar para as aulas. Então o jovem estudante decidiu pedir ajuda a uma fábrica de cadernos em Viseu para resolver essa pequena questão. O pequeno quadro branco foi assim transformado num caderno que ele podia transportar para todo o lado.
Acabou por nascer uma empresa que está a ter muito sucesso, os cadernos estão a ser produzidos em larga escala e a ter muita adesão por parte do público. Após uma bem-sucedida campanha de crowdfunding, os ecobooks foram postos à venda na FNAC.
Por esta altura já chegaram a Angola, ao Brasil, ao Canadá, aos Estados Unidos e a vários países da Europa, tendo vendido mais de 6 mil unidades.
O Ecobook já permitiu poupar cerca de 47 mil folhas, para além de ajudar o meio ambiente e de ser muito mais prático para quem o utiliza.
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