E se em vez de um salário mínimo existisse um salário máximo nacional?
(Imagem: Reprodução Observador)
Quem defendeu a ideia, mais ou menos, original, foi António Marinho e Pinto, o ainda eurodeputado, candidato às eleições legislativas e fundador do Partido Democrático Republicano (PDR), em entrevista ao jornal Observador.
Segundo afirmou, o seu recém-criado partido está a estudar a viabilidade da proposta, de forma a conseguir inseri-la no seu programa eleitoral.
“O Sr. admite que haja pessoas que tenham uma pensão de reforma de 170 mil euros por mês? Admite que possa haver pessoas numa empresa que ao fim do ano recebam dois milhões de euros? Um dos objetivos políticos fundamentais de um partido republicano é eliminar as desigualdades em Portugal” afirmou, fazendo vincar o seu ponto de vista, centrando-se na ideia de que o problema da sustentabilidade da Segurança Social no país advém “dos altos salários [e pensões] com que as elites se remuneram a si próprias” que o Estado paga mensalmente.
António Marinho e Pinto não adiantou o valor do salário máximo nacional, mas admitiu que poderia ser taxado em 85%, em sede de IRS.
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