Descobertas duas novas espécies de orquídeas na Amazônia
A proeza pertence ao bolsista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Jefferson José Valsko, que fez a descoberta de duas novas espécies de orquídeas, nos arredores de Manaus (Brasil). A orquídea é considerada ornamental e a rainha das flores, estando entre as mais procuradas para presentear, decorar residências e ainda como tempero.
Após a descoberta, as orquídeas foram baptizadas de Dichaea bragae e Anathallis manausesis, em homenagem o pesquisador do Inpa Pedro Ivo Soares Braga, já falecido, e que fez importantes estudos sobre a planta na Amazônia.
De porte muito pequeno, a Anathallis manausesis é considerada uma das menores orquídeas da Amazônia. A sua flor possui apenas três milímetros de tamanho, as suas folhas têm aproximadamente um centímetro e o caule pode chegar até seis milímetros.
Embora o caule e as folhas sejam grandes, a flor da Dichaea bragae mede cerca de cinco milímetros.
“O gênero Dichae está sempre associada aos musgos, por isso é quase imperceptível no meio ambiente. A planta se camufla no tronco das árvores”, explica o pesquisador.
Numa nota publicada pela agência Brasil, Valsko explicou que as orquídeas são importantes para a natureza porque ajudam no ciclo do carbono, por meio da fotossíntese e da respiração. Além disso, elas atraem insectos polinizadores específicos.
A equipe de Jefferson José Valsko já havia descoberto nos últimos quatro anos outras três espécies de orquídea na Amazônia: Dichae Diminuta, Dichae fusca e a Anathallis roseopapillosa.
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