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Jogos mundiais indígenas mostram não apenas a força, mas a beleza das etnias

O público presente na Arena Verde dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) em Palmas (TO) conferiu um desfile de beleza indígena. Segundo a organização dos JMPI, esse tipo de apresentação é bem tradicional nas festividades indígenas e desta vez reuniu representantes de diversos países.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

Um tapete vermelho foi colocado no meio da arena e os atletas que mais cedo, no período da tarde, participaram das demonstrações das modalidades tradicionais, se sentaram para prestigiar e torcer pelas representantes de suas aldeias.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

– Esse momento dos jogos foi pensado para mostrar a beleza da mulher indígena. Essa prática é muito comum nas aldeias. Não é uma disputa. Queremos mostrar que a beleza não é definida se a mulher é magra ou não, a finalidade é mostrar a beleza peculiar de cada etnia – explicou o articulador dos Jogos Mundiais Indígenas, Carlos Terena, em entrevista à Agência Brasil.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

Cerca de 50 mulheres se apresentaram cada uma com pinturas e adereços típicos de suas etnias. Algumas garotas pareciam mais tímidas do que outras, porém, os gritos de incentivo que vinham da arquibancada serviam de incentivo.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

Entre as representantes das etnias brasileiras via-se uma diversidade grande de pinturas corporais, colares, cocares e adereços que traziam para o tapete vermelho do desfile as características de cada povo.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

Sementes, penas, fibras, miçangas, palhas e sementes são materiais adotados pela maioria das etnias brasileiras. Os corpos pintados também são outra característica marcante.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

A maior parte da “torcida” era para as modelos das etnias brasileiras, porém, representantes de muitas delegações estrangeiras foram bastante aplaudidas pelas 7 mil pessoas que lotaram as arquibancadas.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

Foi assim com a represente do México que usava um vestido colorido, com flores bordadas e cabelos trançados; e as índígenas Maori que desfilaram fazendo caretas para o público.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

Na tradição Maori, os olhos arregalados e as caretas são para mostrar a força interior da etnia da Nova Zelândia.

(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
(Imagem: Marcelo Camargo, Agência Brasil)

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