O próximo ano será um ano marcante para Angola e os angolanos, pois haverá eleições gerais e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) demonstrou a firme convicção que integrará o grupo de observadores internacionais que irá monitorar o escrutínio.
Murade Murargy, secretário-executivo da organização, confirmou que todas as diligências estão sendo feitas, inclusive conta com a cimeira de Brasília com a data ainda por definir para encetar esforços no que toca a angariação de recursos financeiros. Saliente que por razões financeiras, a CPLP não enviou observadores para acompanhar as eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe.
– Vamos fazer todos os possíveis para quem estiver aqui como secretário executivo garantir que a CPLP esteja presente – declarou em entrevista à DW em português.
A organização manifestou que não será possível cobrir todo o território angolano, levando em consideração que o número de observadores é similar aos Estados-membros que compõem a organização, firmando assim a intenção de somente cobrir as áreas com maior impacto, locais e cidades mais importantes, reforçando que haverá muitas outras organizações internacionais seguindo o processo.
O actual secretário-executivo da Comunidade mostrou-se inclusive disponível a liderar o processo.
– Se me convidarem para ser o chefe da delegação da CPLP, vou aceitar com todo o gosto – pontuou.