Todos os cidadãos dos estados lusófonos vão passar a ter passaportes eletrónicos. A decisão saiu da última reunião de ministros da Administração Interna da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A recomendação já constava da Declaração de Díli, Timor-Leste, e foi agora assinada por todos os estados-membros, com exceção do Brasil, que pediu um período de 30 dias para refletir e pronunciar-se de forma decisiva sobre a questão, não sendo contudo previsível que seja o único estado a ficar de fora.
Esta medida visa reforçar a segurança dos registos civis através da sua centralização e do tratamento de dados de forma informatizada, aumentando a eficácia na correta identificação de todos os cidadãos lusófonos.
Também ficou decidido adotar uma estratégia comum de segurança para os documentos de viagem e o desenvolvimento e implementação de sistemas tecnológicos de controlo de fronteiras, recorrendo às tecnologias mais recentes nesse campo, que trarão uma maior fiabilidade para os estados e uma melhoria das condições de obtenção de vistos ou de tempo de espera para os controlos nas infraestruturas aeroportuárias para os cidadãos da CPLP que viagem entre países da comunidade.