(Imagem: Reprodução bodyimagemovement)
O Body Image Movement é uma causa que nasceu na Austrália quando, depois de ser mãe, Taryn Brumfitt quis recorrer a uma cirurgia plástica para “corrigir” o peito e a barriga. Prestes a fazer a cirurgia, Taryn pensou em como iria incentivar e ensinar a sua filha a gostar do seu próprio corpo se mostrasse um corpo todo modificado. Foi então que cancelou a cirurgia e decidiu amar o seu corpo tal como ele é.
Tal como Taryn Brumfitt, muitas outras mulheres vivem inseguras com o seu corpo e tendem a utilizar o Photoshop, entre outros programas de edição de imagem, antes de colocar uma fotografia nas redes sociais. Mas não são apenas as mulheres que utilizam estes meios para disfarçar as chamadas “imperfeições”. Os meios de comunicação (por exemplo: a publicidade) também os usam, aliás, é deles sobretudo que surgem estes “padrões de beleza”.
O projeto pretende redefinir e reescrever os ideais de beleza estimulando a comunicação aberta entre mulheres (através da página do Facebook e do Twitter) de todo o mundo sobre os seus problemas relativos a esta não-aceitação. Diante de tantas tentativas de suicídio e problemas graves de saúde decorrentes deste “mal social”, a autora do projeto defende que amar o próprio corpo é o melhor caminho não apenas para resolvê-los mas sobretudo ser feliz.
A embaixadora portuguesa da causa chama-se Paula Cordeiro, é investigadora e autora do Urbanista.
– Eu quero poder passar a palavra de que as mulheres são bonitas e que o mais bonito da mulher está dentro dela e, se nós não puxarmos isso cá para fora, podemos até ser a top model número um do mundo, a mulher mais sexy do mundo e não gostarmos de nós e os outros também não gostarem de nós, porque tem muito a ver com o nosso interior, com a nossa personalidade e com a forma de como nós lidamos com os outros – declarou Paula Cordeiro em entrevista ao Observador, acrescentado também que este projeto é “qualquer coisa como: isto aconteceu-me a mim, não quero que aconteça às outras, não façam o que eu fiz!”
As embaixadoras de cada país têm como função espalhar e partilhar esta mensagem o mais que conseguirem e no futuro pretendem fazer um documentário intitulado EMBRACE (que traduzindo para português significa “abraçar”), para o qual estão a realizar uma angariação de fundos.
Se é a favor desta causa pode juntar-se ao movimento e para isso basta inserir o email no site.
Veja aqui o trailer do documentário: