“Conexión Lusófona” vista por um galego
Con moito gusto acollo a proposta de escrivir este pequeno artigo sobre lusofonía, como observador, español e galego, da conexión que teñen vostedes, e que nós galegos, estamos a perceber moi de preto. Alguén dixo de nos que somos os portugueses do norte, e se ben é certo que temos moitas cousas en común temos tamén diferenzas moi significativas, froito do noso camiñar dentro do Estado Español nos últimos séculos da nos historia. A conexión é moi clara, nós galegos sexamos lusistas ou hiperenxebristas (a primiera é a corrente do galego que máis semella ao portugués, a segunda é a que máis semella ao castelán) temos unha conexión clara a nivel lingüístico e tamén cultural con todos os países da CPLP. Ninguén dubida dista conexión, sexa de dereitas ou esquedas, até o Presidente da Xunta (acusado de non promover o galego, e de non falalo ben) defende esta conexión, como poden ner no seguinte video:
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Aceito com muito gosto a proposta de escrever este pequeno artigo sobre lusofonia, como observador, espanhol e galego, da ligação que vocês têm, e que nós galegos estamos a acompanhar muito de perto. Alguém terá dito que somos os portugueses do norte, se bem que temos muitas coisas em comum, também temos diferenças muito significativas, fruto da nossa integração dento do estado espanhol A ligação é muito clara, sejamos nós galegos lusistas ou hiperenxebristas (a primeira é a corrente do galego que mais se assemelha ao português, a segunda é a que mais se aproxima ao castelhano), temos uma ligação clara a nível linguístico e também cultural com todos os países da CPLP. Ninguém duvida desta ligação, seja de direita ou esquerda, até ao Presidente da Junta da Galiza (acusado de não promover o galego, e de não o falar bem) defende esta ligação, como podem ver no vídeo seguinte:
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Persoalmente, teño vivido esta experiencia, cos amigos de Portugal, do Brasil e nos últimos dous anos, cos meus queridos e afastados irmáns do Timor Leste.E qué acontece coa cooperación en materia de xuventude? Pois, moi ao meu pesar o CONXUGA (Consello da Xuventude de Galicia) morreu hai anos por loitas internas, e o que sería lóxico, incluirmos aos xoves galegos na cooperación lusófona, non é viabel pola mancanza dunha plataforma representativa dos xoves e asociacións xuvenís galegas.
O Consello de Xuventude da España (o CJE), pode facilitar dalgún xeito este proceso con tódolos territorios que na España teñen zonas lusófonas, máis non abonda, precisamos, que sexan estes xoves lusófonos españois os que formen parte de ese Foro de Xuventude CPLP.
Remato a miña reflexión cunhas verbas que como Galego e Español, sinto que preciso dicir para todos vós. O grande suceso da CPLP é a súa unión lingüística e cultural, de integraren a tódolos que empregan o portugués ou as súas variantes como lingua na sua vida cotiá. Por isto é que ninguén alleo pode comprender o rol da Guiena Ecuatorial neste organismo, máis sen entrar en motivos que poderían levar moitas páxinas de reflexión, creo que hai territorios da España que temos ese sentimento de fraternidade lusófona, e que na miña lóxica, poderían formar parte da CPLP con maior “dereito cultural” que a Guinea Ecuatorial.
Penso que a xente moza, aqueles que somos presente e futuro das nosas sociedades, somos os que temos a obriga de impulsar cambios sociais, políticos e económicos, nos nosos estados e rexións, e coido que o Foro de Xuventud CPLP pode ser pioneiro en integrar representantes de territorios lusófonos doutros estados (non pertencentes a CPLP) nas súas actividades. Coido que iso encaixa dun xeito incrible no espíritu da CPLP e que xenera unha nova nas relacións bilaterais dos rexións da España que sentimos esta fraternidade coa CPLP.
Grazas pola sua escoita ou lectura atenta das miñas verbas, nunha lingua irmá!
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Tenho vivido esta experiência com amigos de Portugal, do Brasil e nos últimos dois anos, com os meus queridos e afastados irmãos de Timor Leste.E o que acontece com a cooperação em matéria de Juventude? Pois, para meu pesar o CONXUGA (Conselho da Juventude da Galiza) morreu há anos por lutas internas, e o que seria lógico – incluirmos os jovens galegos na cooperação lusófona – não é viável pela falta de uma plataforma representativa dos jovens e associações juvenis galegas.
O Conselho de Juventude de Espanha (CJE) pode facilitar de algum modo este processo juntamente com todos os territórios lusófonos que a Espanha tenha, mas não é suficiente, precisamos que sejam estes jovens lusófonos espanhóis que façam parte do Fórum de Juventude da CPLP.
Termino a minha reflexão com palavras que, como Galego e Espanhol, sinto que vos preciso de dizer. O grande sucesso da CPLP é a sua união linguística e cultural, de integrarem todos aqueles que empregam o português ou as suas variações como sua língua quotidiana. É por isto que ninguém pode compreender o papel da Guiné Equatorial neste organismo, mas sem entrar em motivos que poderiam levar a muitas páginas de reflexão, creio que há territórios de Espanha que têm esse sentimento de fraternidade lusófona, e que na minha lógica, poderiam fazer parte da CPLP com maior “direito natural” que a Guiné Equatorial.
Penso que para os jovens, nós, que somos presente e futuro das nossas sociedades, somos os que temos a obrigação de promover mudanças sociais, políticas e económicas, nos nossos estados e regiões, e acho que o Fórum de Juventude da CPLP pode ser pioneiro em integrar representantes de territórios de outros estados (não pertencentes à CPLP) nas suas atividades. Acho que isso seria um feito incrível no espírito da CPLP e que criaria uma novidade nas relações bilaterais com as regiões de Espanha, em que sentimos esta fraternidade com a CPLP.
Obrigado pela sua escuta ou leitura atenta das minhas palavras, numa língua irmã!
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Escrito pelo meu amigo Angel Gudiña, Vogal do Conselho de Juventude de Espanha, responsável pelas Relações Internacionais, e Vice-Presidente da Confederação Mundial do Ex-alunos de Don Bosco. Foi Presidente da Confederação de Centros Juvenis Don Bosco Espanha, entre 2011 e 2013, tendo sido previamente técnicos de projetos desde 2010.
Traduzido por mim.
Uma visão de fora, mas muito próxima de nós, que nos deve fazer refletir.
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