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Começaram a aparecer cidadãos guineenses com ligações à Al-Qaeda

(Imagem: Reprodução Novasda Guiné-Bissau)

 

Três cidadãos da Guiné-Bissau estão detidos por terem ligações a uma célula da Al-Qaeda. Todos presos em operações diferentes desenvolvidas pelos serviços de segurança guineenses, tornaram-se no primeiro caso do género no país.

 

Mais um sinal claro do forte crescimento dos  grupos extremistas islâmicos na África Ocidental, os três homens são acusados de pertencerem à seita jihadista,  assumiram terem sido treinados pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, no norte do Mali, sendo, alegadamente, cúmplices na fuga de um mauritano, condenado por terrorismo  que cumpria prisão perpétua, ao qual deram guarida no leste da Guiné-Bissau.  Após interrogatórios, um dos detidos assumiu que uma das missões que aguardavam era poder tornar-se numa ponte para angariar mais membros na Guiné-Bissau.

 

As autoridades locais admitem que são fundamentalistas islâmicos e estão a trabalhar no reforço da investigação para poder apurar a veracidade de, pelo menos, duas suspeitas em causa resultantes deste processo.

 

O elemento a que davam refúgio na Guiné-Bissau é Saleck Ould Cheikh, um terrorista fugitivo que foi condenado à morte por ter liderado uma tentativa de assassinato ao presidente Mohamed Ould Abdel Aziz com um carro-bomba.

 

Esta é a primeira vez que ocorre a detenção de cidadãos guineenses com ligações Al-Qaeda, no entanto, não é a primeira vez que elementos dessa célula são presos no país. Recorde-se que em 2006 três jihadistas mauritanos que assassinaram quatro turistas franceses foram presos em Bissau, um mês depois de sua fuga da Mauritânia.

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