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China vai estar mais próxima dos países lusófonos

Leya

 

A constatação deste facto surge em virtude do Governo de Macau ter criado uma Comissão para desenvolver a plataforma de cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa.

A comissão será presidida pelo chefe do Executivo e terá entre as suas competências, a realização de “estudos sobre a construção da RAEM [Região Administrativa Especial de Macau] como uma «Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa», bem como elaborar as medidas e políticas necessárias”.

 

Sabe-se que a China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que reúne ao nível ministerial a cada três anos.

 

Em Dezembro de 2015, uma delegação de jovens empresários de Tianjin, chefiada pelo Vice-Presidente do Comité Municipal da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês de Tianjin e Presidente da Associação Industrial e Comercial de Tianjin, Dr. Li Changjin, visitou o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau).

 

Segundo a Lusa, o secretariado permanente do Fórum Macau tem um secretário-geral (Chang Hexi, indicado por Pequim) e dois secretários-gerais adjuntos (Vicente Manuel, indicado pelos países de língua portuguesa, e Cristina Morais, indicada pelo Governo de Macau).

 

Integram ainda o secretariado sete delegados de sete países de língua portuguesa (Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Timor-Leste).

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