(Imagem: Reprodução Sapo.cv)
A tarde de domingo, dia 12, na praia de Gamboa, em Cabo Verde, ficou marcada por aquela que poderá vir a ser considerada a maior cachupa do mundo. Quatro toneladas de um dos pratos mais típicos do arquipélago caboverdiano foram avaliadas por cinco jurados de diferentes áreas, um meteorologista, um jurista, uma jornalista, uma empresária e um psicólogo.
O desafio aconteceu no âmbito da 7ª edição do Festival Badja ku Sol e a organização tinha como objetivo confecionar apenas duas toneladas do prato, mas a panela surpreendeu aquando da pesagem.
Em entrevista à Sapo, Hernídia Tavares, da empresa Cavibel (promotora do festival), conta que a equipa responsável pela cachupa começou a preparar a panela no final do primeiro dia do festival, perto da uma da manhã. Às cinco horas e meia da madrugada a panela foi ao lume e ficou pronta perto do meio dia, para surpresa geral de todos que assistiam ao evento, uma vez que estava prevista estar pronta apenas às catorze horas.
O prato era uma “cachupa rica” que necessitou de mais de 600 kg de milho, enchidos, legumes e feijão, dando para, aproximadamente, 16 mil doses, que foram servidas gratuitamente aos presentes, no último dia do festival.
A entrada para o Guinness vai ser certificada quando for enviado um dossier completo para a entidade.
– Deram-nos duas alternativas: ou trazíamos uma pessoa (do Guinness), mas não seria neste período porque eles já tinham um compromisso, ou constituíamos o nosso corpo de jurados, com um meteorologista e um jurista – explica Hernídia Tavares.
Está agora a cargo da organização preparar o dossier para o Guinness com um vídeo documentário que inclua o processo de confecção da cachupa. A entrega deste dossier está prevista ainda para esta semana.
A organização do projeto contou com a participação da Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, do grupo Mirage, do grupo Sigui Sabura e da empresa Cavibel.
Resta agora aguardar pela certificação oficial do Guinness que deve acontecer ainda neste mês de julho.