(Imagem: Carlos Reis CC, via Flickr)
Praias paradisíacas, um clima subtropical temperado, um povo hospitaleiro e uma localização privilegiada no Oceano Atlântico levaram o governo de Cabo Verde a apostar em força no setor do Turismo, que em 2014 alcançou um quarto do total do PIB do país.
O grande crescimento surgiu a partir de 2009 (fruto da crise e da insegurança que cobre todo o mercado norte-africano) com um investimento alargado em inúmeros empreendimentos de atração turística – aldeamentos, hotéis, residenciais, pensões – em quase todas as ilhas do arquipélago.
O turismo através de cruzeiros também tem vindo a crescer e está a tornar-se uma grande fonte de rendimento, tendo Cabo Verde recebido, segundo dados do Africa 21, cerca de quatro dezenas de navios que permitiram o desembarque de aproximadamente 30 mil passageiros.
O conjunto desses projetos permitiu quem em 2012, Cabo Verde pela primeira vez recebesse um número de turistas superior à sua população residente. Foram mais de meio milhão de visitantes.
Já em 2016, o país espera alcançar a marca de um milhão de turistas.
O Governo cabo-verdiano tem apostado na sua Escola de Hotelaria e Turismo, um projeto financiado pela cooperação luxemburguesa, para assegurar a formação de profissionais aptos a preencher os quadros das unidades hoteleiras do país.
Investimentos previstos para os próximos anos revelam a construção de mais seis resorts nas ilhas do Sal e Boavista. Já na Cidade da Praia existe um projeto da cadeia Hilton para a construção de um hotel de luxo com 18 andares na Achada de Santo António e outro com dimensões ainda maiores no ilhéu de Santa Maria, um investimento de aproximadamente 250 milhões de dólares, ou seja, 15% do PIB de Cabo Verde.