Numa altura em que a questão da mobilidade plena dos cidadãos, dentro do espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), está na ordem do dia, o presidente cabo-verdiano, José Carlos Fonseca, garantiu que o país “irá fazer de tudo” para que esta seja garantida o “mais depressa possível”.
As declarações supracitadas foram referidas após o chefe do governo de Cabo Verde presidir a direção da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) e das entidades associadas eleitas, para o mandato de 2018-2020, avançou a plataforma Macauhub.
Segundo José Carlos Fonseca, a CPLP tem dado “passos positivos e construtivos” em múltiplos setores, registando “alguma dinâmica” no intercâmbio de jovens, agentes culturais e sindicais. No entanto, o chefe de estado cabo-verdiano admitiu a necessidade de se dar um “novo impulso” para que esta possa ser vista, sobretudo pela opinião pública dos diversos países-membros, como uma comunidade de povos e não como uma instância focada em políticos, referiu a agência noticiosa Inforpress.
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Para que os objetivos sejam alcançados “o mais depressa possível”, Jorge Carlos Fonseca realçou que Cabo Verde, que detém a presidência da CPLP, terá de ter o apoio e a cooperação do restante governo, do secretário executivo da CPLP, o português Francisco Ribeiro Telles, e da Confederação Empresarial da mesma.
Segundo as informações avançadas pela Macauhub, o presidente da Câmara de Comércio do Sotavento, Jorge Lima Spencer, referiu, durante a cerimónia de tomada de posse, que este é “o momento certo” de tornar a CPLP numa comunidade económica, realçando que a mobilidade é uma “pedra fundamental” para a consolidação da mesma. Além disso, acrescentou que chegou o momento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa dar o salto para passar a ser uma entidade que possibilite a execução de negócios em português, em vez de se focar apenas nas questões políticas.