Cabo Verde foi o primeiro país do continente africano a confirmar a presença do vírus Zika, chegando a registar 7164 casos tendo havido inclusive alguns registos de casos de microcefalia. A situação com o vírus Zika e a microcefalia acabou sendo declarada na altura como “emergência de saúde pública de preocupação internacional” pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, o cenário mudou, pelo menos para Cabo verde, e mudou para melhor.
Quem o confirma é Tomás Valdez, director Nacional de Saúde, que reforçou que “Cabo Verde não regista casos de infeção pelo vírus Zika desde o ano passado”. Recorde-se que os casos de Zika começaram em Cabo Verde em setembro de 2015 e a doença foi declarada epidemia oficialmente a 22 de outubro do mesmo ano, tendo sido registados naquela altura, um total de aproximadamente 8 mil casos suspeitos, com incidência significativa na cidade da Praia.
Clique na imagem abaixo para tirar dúvidas sobre o vírus Zika:
ESPECIAL: 10 coisas que você precisa saber sobre o vírus zika
As boas novas foram transmitidas à margem de um encontro científico sobre monitorização e investigação dos mosquitos transmissores de doenças, sob a égide do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), onde ficou reforçado que se mantém o alerta permanente para a detecção desses casos em específico, bem como outras doenças transmitidas por mosquitos, como a malária ou dengue.