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Cabo Verde é o primeiro país africano a acolher a campanha pelos direitos das pessoas LGBT

(Imagem: Reprodução Renascença)

Cabo Verde é o primeiro país africano a aderir à campanha pelos direitos LGBT, no âmbito do Dia Internacional dos Direitos Humanos e da iniciativa 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.

 

A campanha “Livres e Iguais“, das Nações Unidas, prevê a realização, durante o próximo ano, de iniciativas que promovam educação para a igualdade de lésbicas, gays, bissexuais e transgênero (LGBT) e aumentem a consciencialização sobre a violência e a discriminação homofóbica e transfóbica.

(Imagem: Nações Unidas Cabo Verde)

Madrinha da campanha, Mayra Andrade declarou durante a cerimônia de apresentação que a questão dos direitos das pessoas LGBT está ainda atrasada em Cabo Verde. À Rádio ONU, a cantora afirmou que espera provocar reflexões, discussões e troca de ideias durante.

 

– Há uma percentagem da nossa população que ainda vive oprimida com medo de assumir o que é, que ainda sofre preconceitos. Temos alguns pioneiros que tiveram coragem de assumir há alguns anos. Da mesma forma que foram atacadas as questões da violência de género e do trabalho infantil é preciso abraçar a causa de LGBT para dentro de pouco tempo ter igualdade de direitos.

 

Com a campanha, Cabo-Verde é o primeiro país africano a lançar esta ação num contexto em que outros países africanos estão a criminalizar a homossexualidade. A homossexualidade deixou de ser crime em Cabo Verde em 2004, mas as famílias homossexuais não têm a mesma proteção e benefícios que as heterossexuais.

 

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