Não faltam na imprensa e sites especializados artigos a exaltar a beleza das paisagens e da cultura de Portugal. Quando o assunto é literatura, para além da riqueza dos seus autores, o país é referência no quesito beleza das suas bibliotecas e livrarias.
Selecionamos as nossas cinco favoritas:
Biblioteca Joanina, Coimbra
A Biblioteca Joanina, do século XVIII, está situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra. Apresenta um estilo Rococó, sendo reconhecida com uma das mais originais bibliotecas barrocas europeias. Além de local de pesquisa, o espaço é ainda frequentemente utilizado para concertos, exposições e outras manifestações culturais.
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Livraria Lello&Irmão, Porto
Considerada unanimemente como uma das mais belas do mundo, a já centenária livraria Lello & Irmão inspirou J. K. Rowling, a autora da saga Harry Potter. Considerada desde 2003 foi considerada pelo Estado português como monumento de interesse público, o prestígio da livraria não cessa de aumentar dentro e além-fronteiras e facilmente se percebe o porquê.
Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra
A Biblioteca ou Casa da Livraria, como também era chamada, ocupa a mais nobre e vasta de todas as salas do Palácio Nacional de Mafra. Com um valioso acervo de aproximadamente 36 mil volumes, é um verdadeiro repositório do saber e utiliza-se de uma estratégia pouco usual para impedir que as obras sejam danificadas pelos insetos: morcegos.
Biblioteca da Cruz Vermelha Portuguesa, Lisboa
Localizada no Palácio da Rocha do Conde d`Óbidos, em Lisboa, a Biblioteca da Cruz Vermelha é reconhecida para além das suas obras, pela beleza da arquitetura e pinturas. O painel central, pintado em 1938 por Gabriel Constante, reproduz a Paz de Alvalade, no qual figuram a Rainha Santa Isabel, o Rei D. Dinis e seu filho D. Afonso. Um grande lustre de cristal, fabricado pela fábrica da Marinha Grande, está suspenso no centro desta pintura.
Biblioteca da Academia de Ciências de Lisboa
A Academia das Ciências de Lisboa possui uma das mais importantes bibliotecas do país, resultante da reunião do seu próprio espólio ao da ‘Livraria’ do Convento de Jesus, da Ordem Terceira, após a extinção deste e subsequente outorga por D. Maria II (1834) do edifício e seu conteúdo à Academia.