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Arte Africana no Porto termina a 17 de maio

(Imagem: Reprodução Fernando Veludo/NFactos)

‘You love me, you love me not’ é a proposta de Sindika Dokolo numa mostra única, presente em Portugal, daquilo que é a arte Africana, as suas formas, sonhos e cores.

Inaugurada em Março, na Galeria Municipal Almeida Garrett no Porto, de acesso gratuito, esta exposição termina já no próximo dia 17 de Maio e, estabelece-se, é imperdível!

Promovida pela Câmara Municipal do Porto e a Fundação Sindika Dokolo a mostra reúne 70 obras ímpares de arte contemporânea Africana e internacional, com destaque para autores como os africanos Wangechi Mutu, Nástio Mosquito, Seydou Keita, Samuel Fosso, Cameron Platter, Edson Chagas, Marcia Kure, William Kentridge, Yonamine, David Goldblatt, Kendell Geers, contando, internacionalmente, com Nick Cave, Marlene Dumas e Kara Walker.

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(Imagem: Reprodução Arte Lusófona)

Entres cismas e uniões, o percurso trata temas como o amor, a identidade, a cultura, o território e a política: a arte como veículo da realidade. De curadoria da angolana Suzana Sousa e do português Bruno Leitão, o reduto surge do âmbito das mais de 3.000 obras do congolês Sindika Dokolo.

Sindika, inspirado pelo intenso Jean-Michel Basquiat e alicerçado numa vida intercultural rica, criou, com Fernando Alvim, homonimamente, a que viria a ser uma das maiores colecções de arte contemporânea Africana, focado sempre na procura da identidade africana através da Arte e na sua devolução às raízes. Prosseguindo a sua visão, a Fundação, sedeada em Angola, proporcionou a primeira Trienal africana, em 2006, em Luanda, contando já este ano com a 3ª edição e, em 2007, corporizou o (sonho do) primeiro pavilhão africano na 52ª Bienal De Veneza.

Este ano, Moçambique reúne 89 participações nacionais na 56.ª edição desta Bienal a decorrer entre 9 de Maio e 22 de Novembro.

Esperando de iniciativas semelhantes a fortificação dos laços lusos com Angola e a restante África e sempre procurando novas sinergias e a promoção artística, o vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, anunciou o actual desenvolvimento de uma colaboração de intercâmbios artísticos entre a Fundação e a cidade do Porto, assim como, de demais projectos nos âmbitos musical e teatral.

Para já fica o lembrete reforçado: exposição a não perder!

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