Após decisão do Supremo Tribunal, ativistas angolanos são libertados
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Mais de um ano após a prisão de um grupo de ativistas angolanos, o Supremo Tribunal de Angola deu provimento ao ‘habeas corpus’ apresentado pela defesa dos 17 ativistas angolanos, condenados e a cumprirem pena desde 28 março por rebelião, e ordenou a sua libertação, confirmou a agência Lusa no início da tarde desta quarta-feira (29 de junho).
Em entrevista ao Observador, o advogado de defesa David Mendes afirma que o comunicado onde foi anunciada a libertação de efeito imediato dos ativistas tem um “tom lacónico” e “não diz as razões da decisão nem tem a sua fundamentação”, creditando a decisão à “pressão em torno do assunto”.
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De acordo com o portal Rede Angola, o ministro da Justiça e Direitos Humanos de Angola, Rui Mangueira, declarou aos jornalistas que “as decisões do Supremo são para serem respeitadas” e que o tribunal “está a tomar as suas decisões sem qualquer interferência política e sem qualquer carácter político”.
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