Conexão Lusófona

Após 20 anos São Tomé e Príncipe retoma laços diplomáticos com a China

(Imagem: Reprodução MMO)

 

No final do ano passado (Dezembro de 2016) São Tomé e Príncipe sinalizou através do seu Presidente Evaristo de Carvalho a retomada de relações diplomáticas com a China, em cerimónia oficial.

 

Em declarações à imprensa, o Presidente explicou que a decisão é importante “não só pelo papel crescente e assertivo deste país [China] no xadrez político mundial, como também pelas facilidades que a China hoje disponibiliza aos países em vias de desenvolvimento”.

 

Apesar dos primeiros laços entre os países remontar à década de 1975, desde 1997 os mesmos foram interrompidos após uma desavença diplomática consequente do estreitamente de relações entre São Tomé e Príncipe e Taiwan, país que não nutre boas relação com os chineses.  (Apesar de desde 1949 Taiwan estar separada da China, Biejing sempre continuou a considerar Taiwan parte do seu território.)

 

Essa retoma de laços diplomáticos, que coincidentemente aconteceu dias após de São Tomé e Príncipe anunciar encerramento de laços com Taiwan, parece sinalizar também um horizonte promissor em parcerias económicas. Há poucos dias cerca de nove empresas chinesas confirmaram que preparam-se para visitar o arquipélago lusófono brevemente com o objetivo de estudar a possibilidade de implementar projetos de infra-estruturas de grande dimensão.

 

O país anseia por obras necessárias para dar mais estrutura e competitividade à produção nacional e criar novas oportunidades. Uma das mais aguardadas refere-se a um porto de águas profundas no país. O projeto está avaliado em mais de US$800 milhões, e representaria um grande avanço logístico ao país.

 

 

 

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