O angolano Nástio Mosquito é o único representante da lusofonia entre os finalistas do Artes Mundi, o maior prêmio internacional de artes britânico.
Segundo a agência Lusa, os trabalhos dos finalistas selecionados serão expostos por quatro meses em dois locais: o Museu Nacional de Cardiff e o centro de artes Chapter.
De acordo com nota oficial da organização do evento, o nome do grande vencedor será anunciado dia 17 de janeiro de 2017. A lista, anunciada este mês, contempla “artistas que estejam engajados diretamente com a rotina através da sua arte e que explorem as questões sociais contemporâneos em todo o mundo“.
Os sete finalistas para a edição de 2017 são John Akomfrah, Neïl Beloufa, Amy Franceschini, Lamia Joreige, Hito Steyerl, Bedwyr Williams e Nástio Mosquito. O angolano, que apresentou trabalho na Ikon Gallery de Birmingham no início de 2015, já tinha sido considerado pelo diário The Guardian um dos “Dez Artistas Africanos a Seguir” no ano anterior.
Nascido no Huambo em 1981, Nástio Mosquito viveu em Portugal, onde aprendeu jazz no Hot Clube em Lisboa, e no Reino Unido, onde estudou e trabalhou em televisão, antes de se estabelecer em Luanda e também em Gent, na Bélgica. Além de trabalhos em vídeo, faz escultura, poesia, música, representação e fotografia, tendo-se estreado no Reino Unido em Londres, no museu Tate Modern, no âmbito de um projeto colectivo para promover artistas africanos.