Angola reforça guerra à corrupção e abre “tempo de graça” para os angolanos repatriarem o capital
Transparência e honestidade são os valores que mais se destacam no trabalho da Administração Geral Tributária (AGT) de Angola, segundo Sílvio Burity, presidente do conselho de administração. Uma forma de reforçar o compromisso de não tolerar atos de corrupção.
E o exemplo “vem de casa”, a própria instituição de fisco tem descoberto e denunciado os funcionários da AGT por suspeitas de desvio de receitas, através do seu gabinete de auditoria e integridade institucional.
Uma posição subscrita por João Lourenço, atual presidente de Angola, que desde o seu discurso de tomada de posse, comprometeu-se a combater a corrupção. Embora reconheça não ser “uma tarefa fácil” devido a “interesses pessoais e de família acima do interesse público”.
Segundo o Observador, João Lourenço afirmou, embora na qualidade de vice-presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que “todos aqueles cidadãos angolanos que repatriarem capitais do estrangeiro para Angola” durante este período de graça que vai ser aberto, não serão processados, extinto esse tempo, alerta “ o Estado angolano sente-se no direito de considerar dinheiro de Angola e dos angolanos e, como tal, agir junto das autoridades dos países de domicílio para tê-lo de volta e em sua posse”.
Em suma, mais uma medida de reforço para o combate à corrupção, ao branqueamento de capitais e nepotismo que o novo presidente angolano acredita existir em Angola, para ganhar confiança do investimento privado estrangeiro e também estimular cidadãos angolanos a investirem na economia, empresas geradoras de bens, serviços e empregos.
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