O reinado de Angola, como a rainha do petróleo em África já soma cinco meses. Angola tem enfrentado desde final de 2014 uma profunda crise económica, financeira e cambial decorrente da forte quebra nas receitas petrolíferas. Em contrapartida foi em Julho, pelo quinto mês consecutivo, o maior produtor de africano de petróleo, com 1,782 milhões de barris de crude por dia, acima dos 1,508 milhões de barris diários da Nigéria, cuja produção continua em queda.
A queda da produção de crude nigeriana voltou a cair, 41.300 barris, em Julho, para uma estimativa de 1,508 milhões de barris, continuando desta forma atrás de Angola, segundo informações avançadas pelo Dinheiro Digital.
Segundo esta mesma fonte, o último relatório da OPEP refere ainda que a China voltou a comprar menos petróleo de Maio para Junho (-2%), descendo para uma média de 7,5 milhões de barris por dia. Deste total, Angola forneceu 10%, sendo o país apenas ultrapassado pela Arábia Saudita (18%) e pela Rússia (13%).
Angola produziu em média, no primeiro semestre do ano, 1,77 milhões de barris de crude por dia e prevê-se que continue na liderança da produção petrolífera em África até 2020.