Angola exige um pedido de desculpas das Nações Unidas
(Imagem: Reprodução JambaKiaxi)
Na passada terça-feira Rupert Colville, o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) pediu que fosse nomeada uma comissão independente para investigar o que verdadeiramente aconteceu entre a polícia angolana e a seita “A Luz do Mundo”.
“Têm existido relatórios alarmantes nas últimas semanas sobre um alegado massacre na província central do Huambo, em Angola. Temos trabalhado para recolher mais informação sobre o incidente, mas os factos permanecem por esclarecer, com grandes diferenças do número de vítimas” afirmou em comunicado.
As autoridades angolanas reagiram através de um comunicado da Angop, a agência de notícias estatal, acusando Rupert Colville de ter proferido aquelas declarações sem base em qualquer prova ou facto passível de ser comprovado, mas apenas “em falsas declarações prestadas por elementos tendenciosos e absolutamente irresponsáveis, com a intenção de difamar não só as instituições angolanas, mas também todos os seus cidadãos”.
O comunicado vai mesmo mais longe e afirma “Consideramos difícil de acreditar que tenham sido mortas e enterradas mais de 1.000 pessoas durante uma noite, sem deixar vestígios, por um efetivo de menos de 50 homens”.
Para rematar a declaração “o Governo Angolano, em nome de todos os seus cidadãos, insta o Alto Comissariado das Nações Unidas a apresentar provas das suas declarações ou que se retrate imediatamente apresentando um pedido oficial de desculpas”.
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