(Imagem: Reprodução Hype Science)
Não é fácil saber-se quem são os povos que mais traem, mas há um indicador que permite distinguir com clareza quais as cidades onde há maior propensão a isso.
Falamos do site americano Ashley Madison que se especializou em proporcionar encontros extraconjugais privados, com total garantia de sigilo… quer dizer, até há bem pouco tempo, quando um grupo de hackers entrou na base de dados do site e revelou alguns dos dados dos utilizadores.
A Tecnilogica, uma empresa espanhola de tecnologia, decidiu pegar nos dados dos cerca de 34 milhões de utilizadores do Ashley Madison, compilá-los, dividi-los por géneros e cidades, sem revelar a identidade de utilizador algum, criar uma mapa interativo que funciona como uma ferramenta de comportamento social (ou de mera coscuvilhice, conforme preferir) e permite saber quais as cidades com mais gente à procura de relacionamentos extraconjugais.
Na lista das 25 cidades com mais pessoas registadas estão três cidades brasileiras: São Paulo (374.542), o Rio de Janeiro (156.572) e Brasília (97.096). Na verdade, os paulistanos são os mais ávidos de aventuras à parte da relação que têm. Nenhuma cidade no mundo tem o mesmo número de entusiastas. A diferença para o resto do pódio, Nova Iorque (268.171) e Sydney (251.813), ainda é considerável.
(Imagem: Reprodução Reuters)
Surpreendentemente, em Portugal a cidade que tem mais usuários não é Lisboa, mas sim o Porto com 7.399 registos. Depois seguem-se Braga e Amadora, ambas com 1.743 pessoas registadas, Aveiro (1399) e só então Lisboa com 1.266 potenciais infiéis.
Sem surpresas, os homens são quem mais recorre ao serviço: 86,2% dos acessos registados são de elementos do sexo masculino. Japão, Índia, Brasil e África do Sul são os países do mundo com maior percentagem de mulheres registadas.
Antes que comece já a amaldiçoar as novas tecnologias por incentivarem estes males da sociedade, fique a saber que quase ao mesmo tempo que surgiu o Ashley Madison, também surgiu uma comunidade que ajuda a superar os traumas das traições. Se conhecer alguém que precise (nunca você, claro… cof, cof) aconselhe uma visita ao Surviving Infidelity, até porque sabe-se lá quem vamos encontrar ao navegar na base de dados de um site de traições… (cof, cof).